sábado, 9 de maio de 2015

O Iluminismo ou Século das luzes foi um movimento da elite burguesa e de intelectuais dos séculos XVII e XVIII, que procurou mobilizar o poder pelo conhecimento da razão, a fim de reformular a sociedade e o conhecimento exato. Promoveu o intercâmbio intelectual entre os países europeus e foi contra a intolerância política e os abusos cometidos pela Igreja e o Estado.

Originou-se na França do século XVII e defendia o domínio do homem através da razão sob a visão do conhecimento teocêntrico que dominava a Europa durante a Idade Média.


Os filósofos iluministas defendiam um pensamento em que o propósito seria de iluminar as trevas em que se encontravam a sociedade europeia.


Estes pensadores acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado a sério substituindo as crenças religiosas e o misticismo, os quais, segundo eles, bloqueavam a evolução e o progresso do homem.


O homem passou a ser o detentor e buscou respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé, baseado na teologia cristã.


Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada.


Por esta razão eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.


Com o desenvolvimento do iluminismo a burguesia tornou-se a parte mais interessada, pois, apesar da riqueza que possuía, não tinha poder nas questões políticas e religiosas.


Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke na Inglaterra (1632-1704),ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire na França (1694-1778), que defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau na França (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garantia igualdade para todos; Montesquieu na França (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot na França (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert na França (1717-1783).Juntos estes filósofos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.


Em consequência as instituições religiosas eram sistematicamente atacadas por esses pensadores. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e ao progresso da sociedade. Até mesmo o pensamento dogmático religioso era colocado como uma barreira entre Deus e o homem.


O pensamento iluminista acreditava que a natureza divina estava presente no próprio indivíduo e, por isso, a razão e o experimento eram meios seguros de compreensão da essência divina.


Inspirados pelas leis fixadas nas ciências naturais, os iluministas também defendiam a existência de verdades absolutas. O homem, em seu estado originário, possuía um conjunto de valores que fazia dele naturalmente feito à bondade e igualdade. Seriam as falhas cometidas no desenvolvimento das sociedades que teria afastado o indivíduo destas suas características originais. Por isso, instituições políticas preocupadas com a liberdade deveriam dar lugar às injustiças promovidas pelo Estado Absolutista.


Apesar de o iluminismo ter contribuído no desenvolvimento da sociedade europeia, onde a razão deveria explicar muitas questões que estavam obscuras, ele trouxe sérios perigos para a fé cristã.


Influenciados pelo pensamento de que tudo deveria ser explicado pela mente humana, muitos cristãos defenderam a ideia de que a Bíblia deveria estar submissa ao entendimento da razão. Então, tudo que não fosse explicado racionalmente deveria ser descartado.


Por essas noções instalava-se uma noção otimista do mundo que não teria como interromper seu progresso no momento em que o homem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitos naturais, o respeito à diversidade de ideias e a justiça deveriam trazer a melhoria da condição humana. Oferecendo essas ideias, o iluminismo motivou as revoluções burguesas que trouxeram o fim do Antigo Regime e a instalação de doutrinas de caráter liberal.


Esses pensamentos formaram uma teologia antropocêntrica, racionalista que desprezava a Bíblia e abraçava a razão humana. As Escrituras Sagradas foram submetidas ao limitado pensamento humano. Tudo que não fosse provado cientificamente deveria ser rejeitado. Não havia mais espaço para oração. A razão humana tragou a fé. Milagres doutrinas como nascimento virginal de Cristo, Céu, Anjos, Inferno, ressurreição e muitas outras verdades bíblicas, foram totalmente rejeitadas simplesmente pelo fato da razão humana não aceitar o que não fosse provado à luz do saber.


O racionalismo teológico que afetou gravemente a fé dos pensadores cristãos da época do iluminismo desembocou em um desprezo pelas Escrituras. Para muitos, a Bíblia não era mais palavra de Deus. Mais adiante surge então a alta crítica na tentativa de questionar a veracidade dos textos sagrados.


Teólogos liberais chegam a perigosa e lamentável conclusão de que a Bíblia não contém a palavra Deus, e portanto negaram sua  inspiração. O iluminismo exerce certa influência nas igrejas de nossos dias, como no caso das Igrejas que adotaram a teologia da libertação que prega que a libertação do homem se dá através da socialização por meio da educação.


Além da teologia da libertação outro perigo que se originou pelas ideias iluministas foi o universalismo, que prega que todos serão salvos mediante o sacrifício de Cristo, o relativismo onde diz que todos os caminhos levam a Deus, e o inclusivisismo onde ensina que todos que busquem a Deus sinceramente serão salvos por Cristo sem necessariamente conhecer o seu nome e suas obras.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

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O que os Evangélicos acham do Professor Fábio Sabino


Eruditos, Teólogos e Evangélicos o que vocês acham do Professor Fábio Sabino
 
Será o que ele realmente propõe com os seus novos argumentos?
 
Está correto as suas análises? Ou ele está propondo uma nova visão campo do conhecimento religioso que até algum tempo era restrito aos seminários teológicos, ou o que divulga é mera confusão e desencontro do conhecimento cientifico ou acadêmico do conhecimento religioso.

As deturpações da Bíblia realmente podem ser confirmadas? Será que existe muitas coisas que ainda não chegou ao conhecimento de todos? Eram méritos apenas nos seminários teológicos?
Com a revolução da internet, dos meios de comunicação, muita pessoas estão pesquisando e debatendo vários temas concernente a Bíblia.
 
O Professor Fábio Sabino é um ex-Pastor Evangélico, professor de Exegese, de Hebraico e de Grego. Ele analisa os manuscritos antigos no idioma original e faz vídeos no Youtube, no Facebook e na VaiTV, mostrando diversas deturpações na Bíblia. 

Ele diz que acredita no Eterno, mas desconstrói o conhecimento posto pelo cristianismo, sua enfrase especificamente contrário aos evangélicos em geral. De sobremodo a Bíblia também criticada

Os meios que o Professor Fábio Sabino usa para divulgar suas pesquisas. 


Alguns Vídeos que selecionei que também estão no Youtube e Facebook


Deturpações no Evangelho de Mateus




Deturpações no Evangelho de João



Deturpações no Evangelho de Lucas


Deturpações no Evangelho de Marcos


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Mais Informações do Professor Fábio Sábio

Minicurriculo

Professor, 37 anos,

Diadema - SP, 12 anos de experiência
       
escritor, palestrante na área de hebraico, grego e teologia
 
DoutoradoTeologia ULC (2006 - 2008)

Mestrado Teologia FATISP (2004 - 2006)
 
Especialização Aramaico bíblico e targúmico FFLCH - USP (2003 - 2004)
 
Especialização Homilética Biola (2000 - 2001)
 
Graduação Teologia FATISP(1999 - 2003

Então fica várias perguntas relacionadas ao mais polêmico de todos os conhecimentos que é campo religioso, onde o místico, filosófico e teológico andam de mãos dadas, onde boa parte da história da humanidade a igreja deteve de posse de desse conhecimento e o controlava. Desde o reino de Constantino no século IV até meados dos século XVII. Dai pra cá restrito nos seminários teológicos. Aguardaremos a manifestação de estudiosos do assunto e postaremos aqui suas considerações.